Há alguns titulares indiscutíveis no time do Grêmio. Victor no gol e Gabriel na lateral-direita, por exemplo. Fábio Rochemback, o capitão, e Douglas com a camisa 10 também. Daí em diante, sobram alternativas: Paulão, Rodolfo, Rafael Marques e Vilson na zaga; Lúcio, Bruno Collaço e Gilson na lateral-esquerda; Adilson e Willian Magrão na proteção defensiva; Escudero e Carlos Alberto na articulação; André Lima ou Borges - ou ambos - no ataque...
São tantas alternativas que Renato Gaúcho tem até dor de cabeça pensando no time titular. E perde o sono.
- Tenho dormido de três a quatro horas por dia, tamanha é a preocupação. O sono não vem, fico vendo um filme. Antigamente não tinha esse problema porque eu vinha direto da noite (risos) - afirmou.
Para o treinador, entretanto, é bom passar por este problema:
- Tem gente que está bem, mais de um jogador por posição, e só poderão jogar onze. É uma dor de cabeça, mas uma dor de cabeça boa. Pior seria ter dois ou três jogadores que não estão rendendo em uma posição.
Segundo Renato Gaúcho, a disputa pelas funções de titularidade se disseminou em todos os setores. E quem vai se escalar são os próprios jogadores.
- A dor de cabeça é nos três setores. Está todo mundo bem, se entregando, se dedicando. É lógico que todo mundo quer o seu lugar na equipe. Temos vários jogadores bons em cada posição. Quem vai jogar, é aquilo que eu falo: em primeiro lugar, tem de estar 100% nas partes física e técnica; depois, levo em consideração o local do jogo, a necessidade do jogo - explicou.
A situação é bem clara. Renato chegou a esclarecer esta concorrência aos atletas em uma reunião.
- Há dois ou três dias tive uma reunião com eles. E disse. Não tem titular, não tem reserva. Dependendo do jogo a equipe vai mudar. Por isso tem que estar todo mundo bem - revelou.